Autor: Domingues Gonçalo
Prostituição é
o ato de oferecer o sexo em troca de dinheiro é das mais antigas profissões existentes
no mundo. As razoes que leva algumas jovens a adoptar tal pratica são: Pobreza,
falta de emprego, busca de dinheiro rápido, aliciamento, companhia de amigas e
muito recentemente o tráfico de seres humanos.
Na estrada de
catete como é conhecida a via que liga a zona dos congoleses ao município de
viana, varias são as raparigas que se prostituem e dizem sentiram-se forçadas pelas
circunstâncias da vida, a falta de oportunidade de emprego e a precária situação
financeira em que se encontram.
Os pontos de
maior destaque ao longo do percurso, são
1- A zonas do Belavista onde possui um
ponto chamado de paragem das mulheres (com raparigas em roupas extremamente
indecentes, geralmente consumindo álcool),
2 - A zuna da estalagem (geralmente
neste ponto elas ficam trançando cabelo a algumas mulheres que acorrem aos seus
serviços e só em caso de fraca clientela ou aparecer alguém a quem já prestaram
serviço de prostituição),
3 - A zona da Ponte-partida (geralmente estão consumindo álcool e
seduzem os clientes que ali acorrem para o mesmo)
4 - A zona de viana-vila (aqui neste
ponto elas ficam exposta a montra se é que podemos assim dizer).
Histórias de vida
Cada uma delas
tem uma história de vida, as idades variam dos 16 aos 35 anos, algumas fazem-no
esporadicamente, por exemplo Paula (nome fictício) faz apenas quando ve seu negocio
levado pelos policias fiscais ou tem um revés financeiro, em um mês talvez
aperça uma vez se tiver um bom movimento ou seja ate conseguir o suficiente
para repor o dinheiro perdido.
Joaninha (nome
fictício) uma jovem de 19 anos e mãe de uma rapariga de 2 anitos, diz me se prostitui,
porque não conseguiu emprego depois de muito procurar, viu-se então forçada a optar
pela troca do sexo por dinheiro. Questionada sabre o pai de sua filha, com
lagrimas nos olhos responde “ele não quer saber de nós”.
Dois mil kwanzas por cada cliente.
Geralmente cobrasse
2.000,00 kz dois mil kwanzas por cada secção e têm entre 2 (dois) á 4 (quatro) clientes
por noite, elas carregam sempre uma manta nas mãos, pois normalmente o clientes
não têm dinheiro para pagar um quarto de pensão então usam a manta como cama
sob o chão.
Atuação policial
Ana (nome fictício)
contou que já por duas vezes foi presa pela polícia por se prostituir e que
apos recolha de digitais, ser fotografada e os dados pessoais, passam anoite na
cela policial. Onde no dia seguinte são obrigadas a lavar a loiça, limpar o chão
da esquadra e mandadas embora.
Marcela (nome fictício)
conta que foi estuprada por 2 (dois) policiais, que a forçaram a fazer sexo
anal e obrigaram engolir seus espermas, o que a deixou muito desconfortável por
nunca ter feito e não aceitar faze-lo mesmo sob proposta de mais dinheiro.
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